Queria comer ele. Mastigar. Engolir. Digerir. Expelir.
Fazer tudo novamente. Queria comer tanto que enjoaria.
Comer até enjoar.
Para tudo de incrível, um preço alto. Bebedeiras homéricas, intercontinentais... Labirintite. Crescer em uma fábrica de chocolate... chocolate nunca mais.
Disciplina. Jogo da Poliana-Menina, o do contente. Desejo chocolate... Mas de alguma forma, é controlável. Ou ainda mais precisamente, fatídico. Tipo o cara, totalmente brocha, impotente e consciente disso, encontrar a Luana Piovani, tomar uma cantada federal e olhar. Com pesar, deixar passar batido. Até mesmo o ovo de páscoa da Ferreiro Roche.
Olhar o mar e não saber nadar. Nada bom.
Mas fazer o que?
Um curso, sim. Jogar-se às águas e morrer, creio que não...
Mas ele... olho, quero, desejo e totalmente não controlo. Ainda bem que minha relação com o açúcar não é assim. Eu quero, quero, quero... Quero me esfregar, suar, gozar, beijar. Que me pegue pelos cabelos, goze na minha cara, que não consiga sair da cama.
Quando não se usa a cabeça, o corpo padece, dizem...
Minha cabeça... grudada com cola, repleta de fumaça e pó.
Meu corpo... enlouqueceu. Tem vontade própria.
Culpo Baccus, a droga, o clima, a demora, a espera, mais drogas e esse maldito vício.
É um vício. Um vírus. Uma intoxicação.
E eu quero mais.
Extraño.
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